13 julho 2011

Amor Platônico;


  Eu sou apenas alguém, ou até mesmo ninguém, talvez alguém invisível que a admira a distância, sem a menor esperança de um dia tornar-me visível. E você? Você é o motivo do meu amanhecer, e a minha angústia ao anoitecer.Você é o brinquedo caro, e eu a criança pobre, a menina solitária que quer ter o que não pode... É como um filme banal, entre a figurante e o ator principal. Meu papel era irrelevante, para contracenar no final. 
   Amor sem sentido, que confude, que depreme, que faz com que a gente ache que vai ser o unico das nossas vidas, que faz a gente voltar a acreditar em contos de fadas, que faz a gente se xingar. Amor bobo, infantil e impossivel, mais ainda sim "amor". Talvez o mais bonito de todos pois é aquele que não se pede nada em troca, a gente só ama e pronto e nada tira isso da nossa cabeça.

Um comentário:

  1. Não sou a pessoa certa para falar desse post, porque sabe né? Viver de paixão platônica é comigo mesmo.
    Prima, você sempre me surpreende com as palavras. Dessa vez não foi diferente, e olha que pra falar de paixão e amor sem ser clichê não é fácil.
    Nossa sincronia tá cada vez melhor, enquanto eu pensava sobre o assunto, você escrevia.
    Beijos platônicos.

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